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Sou educadora de infância em Leiria desde 1988

18 de agosto de 2009

O paraíso grego

A primeira visão
À chegada a Myconos, fica como última memória: o aglomerado de casinhas brancas coroadas por uma fila de moinhos de vento, coladas umas às outras, como um pequeno monte de cubos de açúcar com esquinas arredondas e chaminés “algarvias” - o ponto máximo de uma arquitectura cubista muito típica das Cíclades.



GASTRONOMIA
Para além de comida internacional para todos os gostos, da mexicana à italiana, os restaurantes oferecem comida típica mediterrânica - grega -, onde abundam os legumes e o peixe. A não perder: o frappé, café frio batido; as saladas - de tomate, pepino, queijo feta e azeitonas - e as dolmades, folhas de vinha recheadas com carne ou arroz.





Santoríni Só pelo espectáculo da chegada vale a pena passar por aqui: o barco atravessa literalmente a caldeira de um vulcão, mostrando de forma evidente que a ilha é a vertente que sobrou da explosão. As povoações de Firá e OÍa parecem escorrer pela encosta escura até à água.


Antigamente havia uma rampa que se subia de burro, mas agora há uma estrada, e os burricos passaram a curiosidade turística. Aliás, deve dizer-se que toda a ilha se transformou num imenso parque de diversões, onde não se descortina grande coisa da sua vida original. A não ser, talvez, a produção de magníficos pistácios e o vinho, que nasce das vinhas baixinhas encravadas nas pedras calcinadas do chão.

De resto, tudo são quartos e casas de férias, lojas variadas para turistas, agências de viagem, guarda-sóis e camas de aluguer, que enchem as praias quase sem deixar espaço para quem só vem dar um mergulho.




DELOS, A ILHA-MUSEU
Facilmente acessível a partir de Mýkonos, é servida por barcos que começam a sair do porto às 8h30. A viagem é curta e o último barco regressa às 3 da tarde. Como em todos os museus, é proibida a permanência depois da hora de fecho, e encerra ao público às segundas-feiras. Não falamos apenas do edifício do museu, onde se exibem algumas das descobertas mais preciosas, mas de toda a área da ilha, que está, inclusive, proibida a barcos de recreio.
Delos, a ilha-museu


É uma experiência única chegar no primeiro barco e deambular quase em solitário pelo que resta da cidade: ruas, casas, belíssimos mosaicos, templos, estátuas - os famosos leões de Delos, por exemplo -, um teatro, o lago sagrado e muitas colunas trabalhadas vão surgindo, enquanto nos dirigimos ao cume do monte



Férias de sonho... o dificil é voltar