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Sou educadora de infância em Leiria desde 1988

27 de julho de 2010

nha terra : Africa

A ilha de São Vicente é a segunda maior de Cabo Verde e é nela que fica a cidade do Mindelo, a mais animada e bonita de todas as cidades do arquipélago. Ali o número de bares e clubes é o maior de todas as ilhas, ao mesmo tempo que também apresenta os melhores restaurantes.
Sem margem para grandes dúvidas, a melhor época para visitar o arquipélago de Cabo Verde é entre os meses de Julho e Outubro, altura do ano em que o clima é agradavelmente quente. Nos restantes meses a temperatura é bastante mais fresquinha.



Bastante ventoso Cabo Verde conta com a presença deste elemento atmosférico durante o ano inteiro pelo que seja qual for a altura escolhida para o visitar deve ir sempre munido de um corta-vento, garanto de que não se vai arrepender! A melhor e mais concorrida actividade a praticar em quase todas as ilhas do arquipélago cabo-verdiano é o montanhismo e as caminhadas. Claro que a praia é outro dos “desportos” favoritos de quem ali passa férias!



Cidade doce e morna, com um inconfundível toque colonial, o Mindelo é o destino ideal para quem goste de combinar diversão, praia e história. É a segunda maior cidade de Cabo Verde e tem a fama de ser a mais cosmopolita de todas - e, provavelmente, também a menos africana, destacando-se antes por um toque muito brasileiro. Um dos principais ícones da vida local é, aliás, o calçadão da baía da Laginha, em torno da qual a cidade se espraia. É aqui que os residentes se dedicam ao culto do bem-estar físico: os culturistas exercitam-se em máquinas de musculação improvisadas na praia; há um corrupio constante de senhoras fazendo jogging e footing até ao pôr-do-sol; e, logo pela manhã, dezenas de crianças correm no areal aquecendo os músculos para as aulas de natação.




Estão ainda bem conservados os traços da herança colonial: as velhas casas mantêm-se impecavelmente preservadas e pintadas em tons pastel, com portadas de ripas de madeira nas janelas, ocasionalmente sombreadas por acácias rubras em flor; há uma réplica da portuguesa Torre de Belém junto à estátua do descobridor Diogo Afonso, nas imediações do Mercado do Peixe; a praça principal, rebaptizada em homenagem ao herói da independência Amílcar Cabral, mantém os bustos de Camões e Sá da Bandeira, o coreto de traça lusitana e o quiosque que serve de ponto de encontro dos nativos até ser noite alta; há, aqui e ali, praças com igrejinhas brancas; o antigo Mercado Municipal, de dois pisos e com o telhado seguro por traves de madeira, foi objecto de recuperação recente; e mesmo o antigo Palácio do Governador, agora a funcionar como tribunal, resplandece em branco e rosa, enquadrado por belas plantas e flores.



O Mindelo tem a fama de acolher as noites mais animadas e os principais pólos de actividade cultural do arquipélago, o que facilmente se comprova em locais como o Café Mindelo, situado num edifício centenário da zona portuária e recentemente recuperado, a Kaza d'Ajinha, junto à Praça Amílcar Cabral, o Café Lisboa, a discoteca Syrius (onde o "hip-hop", o "rap", a "coladeira" e o "kuduro" se sucedem sem danos para a animação) ou o Quiosque da Praça Nova, cuja esplanada permanece repleta até às 2h00. A casa da cantora Cesária Évora é também um ponto habitual das peregrinações turísticas, embora, do lado de fora, não se veja mais do que as janelas e as paredes de um banalíssimo apartamento. E não se espante se o jantar no restaurante Archote for acompanhado por um belíssimo grupo de mornas.


Saindo da cidade, a estrada conduz à zona do Calhau, no sopé do vulcão extinto há cerca de um século, mas cujo cone negro continua a infundir respeito. O caminho faz-se por um vale entre esmagadoras e áridas paredes vulcânicas, na orla das quais se situam as principais explorações agrícolas da ilha, onde é possível, mesmo, avistar alguns embondeiros. O Calhau e a vizinha Vila Miséria funcionam, refira-se, como locais de veraneio para os mindelenses. Os areais não são grandes, mas há boas condições para a prática de surf e bodyboard em ondas de um azul cristalino. Na Praia Grande, no sopé do cone do vulcão, existe ainda uma piscina natural.




O caminho agreste e montanhoso repete-se nos 15 quilómetros que é preciso percorrer entre o Mindelo e a célebre Baía das Gatas, local onde, todos os anos, no mês de Agosto, decorre a mais famosa manifestação cultural cabo-verdiana. A elevação mais alta do caminho, o Monte Verde, tem 800 metros de altitude, mas todo o trajecto é igualmente árido e pedregoso, abrindo o apetite para um mergulho na verdadeira piscina que o mar forma na bonita baía. A água é morna, cristalina, transparente, de um azul difícil de descrever. Igual ao dos sonhos, decerto.



Os passeios podem ser feitos a solo, ou recorrendo a empresas especializadas como a Cabtur ou a Cabo Verde Leisure, especializada em programas turísticos de natureza e aventura, mergulho, pesca de fundo, surf, bodyboard, windsurf, passeios de BTT e circuitos pedestres.



                          

Um destino de férias que não nos fica indiferente





21 de julho de 2010

De férias

Não estou .... pra nada, nem pra ninguém
Salvo raras exceções